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Eleições Presidenciais dos EUA 2024 | Presidente Joe Biden
O recente debate entre o Presidente Joe Biden e o ex-Presidente Donald Trump. Biden enfrentou preocupações de alguns democratas sobre seu desempenho, com sua entrega hesitante levantando dúvidas sobre sua capacidade. No entanto, a Vice-Presidente Kamala Harris defendeu o desempenho de Biden, reconhecendo um começo lento, mas enfatizando um final forte.
A equipe de Biden focou em contrastar sua visão com a de Trump, destacando as posições controversas de Trump sobre aceitar resultados eleitorais, condenar os invasores do Capitólio e apoiar a revogação de Roe v. Wade. Apesar dos esforços para mudar a narrativa para a escolha dos eleitores na eleição, preocupações sobre a aptidão de Biden persistiram dentro de seu partido. Alguns democratas expressaram decepção com o desempenho de Biden, mas permaneceram comprometidos em apoiá-lo.
Trump, por outro lado, concentrou-se em mobilizar apoio na Virgínia, um estado que tem tendência democrática, mas onde sua campanha vê potencial para um ressurgimento republicano. Ele planejou um comício em Chesapeake para fortalecer seus esforços de campanha.
Vice-Presidente Kamala Harris enfrenta os fatos
Kamala Harris reconheceu que o Presidente Biden teve um “começo lento” no debate, mas enfatizou seu forte final e desempenho geral ao longo dos últimos três anos e meio. Durante entrevistas na CNN e MSNBC, Harris destacou os comentários controversos de Trump durante o debate, como sua falha em condenar os invasores do Capitólio e sua relutância em se comprometer com a aceitação dos
Democratas ficaram decepcionados
Parlamentares democratas reconheceram que Biden teve um “desempenho ruim”, uma “noite péssima” e uma “performance terrível no debate”. A deputada Angie Craig disse que foi um “debate terrível” e o deputado Ritchie Torres afirmou que precisou tomar mais antidepressivos do que o habitual depois do debate. Alguns democratas expressaram preocupações com a idade e a capacidade de Biden, com a deputada Madeleine Dean dizendo: “É lamentável dizer que o desempenho do presidente foi ruim. Ele teve um debate difícil, sem dúvida.”
No entanto, muitos líderes democratas e aliados, incluindo o deputado Jim Clyburn, a ex-presidente Nancy Pelosi e o ex-presidente Obama, defenderam Biden e instaram o partido a “seguir o curso” e focar na escolha entre Biden e Trump.
Biden ele próprio reconheceu suas deficiências, dizendo “Eu não debato tão bem como costumava”, mas afirmou seu compromisso em concorrer e sua capacidade de liderança. Sua campanha também negou firmemente qualquer noção de que ele desistiria.
Enquanto alguns democratas expressaram incerteza sobre o futuro de Biden, outros como a deputada Debbie Dingell e o deputado Robert Garcia pediram paciência e minimizaram a crise imediata.
Eleição Presidencial dos Estados Unidos de 2024
A eleição presidencial dos Estados Unidos de 2024 está agendada para terça-feira, 5 de novembro de 2024. O presidente Joe Biden, democrata em exercício, concorre à reeleição com a vice-presidente Kamala Harris como sua companheira de chapa. O ex-presidente Donald Trump, o presumível candidato republicano, busca um segundo mandato não consecutivo após perder para Biden em 2020.
O calendário eleitoral inclui:
- Caucuses de Iowa em 15 de janeiro
- Primária de New Hampshire em 23 de janeiro
- Super Terça-feira em 5 de março, com mais de uma dúzia de estados votando
- Convenção Nacional Republicana em Milwaukee de 15 a 18 de julho
- Convenção Nacional Democrata em Chicago de 19 a 22 de agosto
- Debates presidenciais em 27 de junho hospedado pela CNN e 10 de setembro hospedado pela ABC
Os principais temas esperados para debate incluem aborto, imigração, saúde, economia, política externa, mudanças climáticas e o estado da democracia americana. Uma pesquisa AP-NORC descobriu que 62% dos adultos acreditam que a democracia pode estar em risco dependendo de quem vencer a eleição.
O vencedor será empossado em 20 de janeiro de 2025 e servirá um mandato de quatro anos ao lado do Congresso recém-eleito. O mapa eleitoral será baseado no censo de 2020, com os democratas atualmente projetados para ter uma leve vantagem de 303 votos eleitorais contra 235 dos republicanos.
Principais Diferenças de Política entre o Presidente Joe Biden e o ex-Presidente Donald Trump
As principais diferenças de política entre o Presidente Joe Biden e o ex-Presidente Donald Trump na eleição presidencial de 2024 incluem:
Economia: Biden apoia aumento nos gastos do governo em infraestrutura e programas sociais, enquanto Trump defende cortes de impostos e desregulamentação.
Saúde: Biden deseja expandir o Affordable Care Act (Lei de Cuidados Acessíveis), enquanto Trump visa revogá-lo e substituí-lo por um sistema orientado pelo mercado.
Mudanças Climáticas: Biden está comprometido em reduzir as emissões e fazer a transição para energia renovável, enquanto Trump expressou ceticismo sobre as mudanças climáticas e quer aumentar a produção de combustíveis fósseis.
Imigração: Biden tomou medidas para reverter as políticas restritivas de Trump, enquanto Trump continua a defender um controle mais rigoroso das fronteiras e deportação de imigrantes indocumentados.
Política Externa: Biden adotou uma abordagem mais multilateral, enquanto a política “América Primeiro” de Trump foi mais unilateral.
Aborto: Biden apoia os direitos ao aborto, enquanto Trump elogiou a decisão da Suprema Corte que revogou Roe v. Wade e apoiaria mais restrições.
Os candidatos apresentam aos eleitores uma escolha clara entre a agenda progressista de Biden e a abordagem conservadora de Trump nessas e em outras questões-chave. O resultado da eleição de 2024 terá grandes implicações para a direção do país.
EUA e Brasil
Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, com comércio bilateral totalizando US$ 104,3 bilhões em 2019 antes da pandemia. Os EUA exportam combustíveis minerais, aeronaves e máquinas para o Brasil, enquanto importam ferro, aço e tecnologias nucleares. Como o maior país da América do Sul com um governo democrático semelhante ao dos EUA, o Brasil é um parceiro importante para os EUA na manutenção de laços diplomáticos e influência na região, especialmente quando alguns outros países sul-americanos têm governos menos pró-americanos.
O Brasil possui o maior exército da América Latina e compartilha a crença dos EUA na democracia, tornando-se um parceiro importante para os EUA na promoção da paz mundial, diplomacia internacional e combate a ameaças como o terrorismo. Como lar da Floresta Amazônica, que produz 9% do oxigênio mundial, o Brasil é um parceiro crucial para os EUA na abordagem de desafios ambientais globais como as mudanças climáticas. No entanto, o desmatamento no Brasil é uma preocupação.
A crescente importância regional e global do Brasil significa que suas ações e relacionamentos, incluindo com a China, podem impactar significativamente os interesses dos EUA na América Latina, uma região onde os EUA tradicionalmente exercem grande influência.
Papel do Brasil na América do Sul
Como o maior e mais influente país da América do Sul, o Brasil é visto como um parceiro crucial para os Estados Unidos na manutenção da estabilidade e promoção de valores democráticos na região. A liderança e cooperação do Brasil são importantes para enfrentar desafios regionais.
Os Estados Unidos e o Brasil têm fortes laços econômicos, sendo os EUA o segundo maior parceiro comercial do Brasil. Aprofundar essa relação econômica é uma prioridade para os esforços diplomáticos dos EUA na região. O Brasil é membro ativo de importantes organizações internacionais como a ONU, OEA e G20, onde trabalha com os EUA em questões globais e regionais. A participação do Brasil nessas instâncias é valiosa para iniciativas diplomáticas dos EUA.
O Brasil contribuiu com tropas para missões de paz da ONU no Haiti e na República Democrática do Congo, trabalhando em conjunto com os EUA. Essa cooperação em segurança é uma parte importante da diplomacia regional dos EUA. O Brasil colabora com os EUA em esforços de combate ao narcotráfico, que é uma prioridade chave para a política dos EUA na América do Sul diante dos desafios do tráfico de drogas na região.
Como lar da Floresta Amazônica, o Brasil é um parceiro crucial para os EUA na abordagem de desafios ambientais globais como as mudanças climáticas por meio de iniciativas diplomáticas.