Cristo Redentor | A Criação

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Cristo Redentor

Cristo Redentor é uma colossal estátua de Jesus Cristo em estilo Art Déco, localizada no Rio de Janeiro, Brasil. Ele tem 30 metros de altura, com os braços estendidos por 28 metros, situada no topo do Morro do Corcovado, a 704 metros de altitude, no Parque Nacional da Tijuca.

Construção e Design

A estátua foi projetada pelo escultor francês Paul Landowski e construída pelo engenheiro brasileiro Heitor da Silva Costa em colaboração com o engenheiro francês Albert Caquot. O rosto foi esculpido pelo escultor romeno Gheorghe Leonida. A construção começou em 1926 e foi concluída em 1931, com a inauguração da estátua em 12 de outubro daquele ano. Ela é feita de concreto armado revestido com um mosaico de milhares de azulejos triangulares de pedra-sabão.

O projeto original previa Cristo segurando um globo em uma mão e uma cruz na outra, mas foi posteriormente alterado para a pose atual, com os braços abertos, ideia creditada ao artista brasileiro Carlos Oswald.

Significado

Cristo Redentor é um dos marcos mais icônicos do Rio de Janeiro e do Brasil. Foi eleito uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo em 2007. A estátua se tornou um ícone cultural representando o cristianismo, assim como o Rio de Janeiro e o Brasil. Atrai milhões de visitantes todos os anos ao topo do Morro do Corcovado para vistas panorâmicas da cidade.

Visitação

Os visitantes podem alcançar a estátua através de um trem ou trilha pela Floresta da Tijuca. O passeio de trem leva cerca de 20 minutos desde a estação base. Recomenda-se chegar cedo devido às longas filas. Para as melhores vistas no trem, sente-se no lado direito.

Design do Cristo Redentor

O design da icônica estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro evoluiu significativamente desde sua concepção inicial até a escultura final que vemos hoje. Aqui estão os principais estágios na evolução de seu design:

Inicialmente, a ideia proposta na década de 1850 era de um monumento cristão em homenagem à Princesa Isabel, mas sem um design específico. Nos anos 1920, quando o projeto foi revivido, o primeiro design pelo engenheiro brasileiro Heitor da Silva Costa mostrava Cristo segurando uma cruz em uma mão e o mundo na outra.

No entanto, este design original foi posteriormente alterado. O escultor Paul Landowski, responsável pela cabeça, braços e mãos da estátua na França, trabalhou com o artista brasileiro Carlos Oswald para modificar a pose. Eles decidiram pela postura agora famosa de Cristo com os braços abertos em um abraço, em vez de segurar objetos. Esta icônica pose de braços abertos simboliza paz e acolhimento caloroso a todos.

Outra mudança foi feita no rosto esculpido pelo artista romeno Gheorghe Leonida, dando a Cristo uma expressão mais suave e serena em comparação com os primeiros modelos.

Os materiais também evoluíram – enquanto as primeiras ideias envolviam apenas uma cruz cristã ou um pedestal, o design final se tornou uma enorme estátua de 30 metros de altura, feita de concreto e revestida com azulejos de pedra-sabão. O concreto permitiu a escala grandiosa, enquanto os azulejos de pedra-sabão proporcionaram um acabamento polido em pedra.

Estátua do Cristo Redentor | Principais arquitetos e artistas

Os principais arquitetos e artistas envolvidos na construção da icônica estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro foram:

  • Heitor da Silva Costa – Engenheiro brasileiro que projetou o conceito inicial da estátua, com Cristo segurando uma cruz em uma mão e o mundo na outra. Seu projeto foi escolhido após um concurso nacional.
  • Carlos Oswald – Artista brasileiro que colaborou com Silva Costa para modificar o design, mudando-o para a pose agora famosa de Cristo com os braços abertos em um abraço.
  • Paul Landowski – Escultor francês responsável pelo design final e pela escultura da cabeça, braços e mãos de Cristo em modelos de argila e gesso na França. Esses modelos foram então enviados para o Brasil.
  • Gheorghe Leonida – Escultor romeno que esculpiu o rosto de Cristo com base nos modelos de Landowski, conferindo uma expressão mais suave e serena.
  • Albert Caquot – Engenheiro francês que projetou a estrutura interna de concreto armado que permitiu a construção da imensa estátua e suportou seu peso colossal.

Enquanto Silva Costa e Oswald forneceram a visão inicial, os escultores Landowski e Leonida deram forma artística ao corpo e ao rosto de Cristo, enquanto Caquot possibilitou a engenharia para construir fisicamente a colossal estátua de 30 metros.

Mudanças nos Designs

A visão original de Paul Landowski para a estátua do Cristo Redentor diferiu do produto final em alguns aspectos-chave:

Os esboços iniciais de Landowski mostravam Cristo segurando um globo em uma mão e uma cruz na outra. No entanto, este design foi alterado após colaboração com o artista brasileiro Carlos Oswald. A pose final icônica apresenta os braços de Cristo abertos em um abraço, simbolizando paz e acolhimento caloroso a todos.

O rosto esculpido pelo artista romeno Gheorghe Leonida conferiu a Cristo uma expressão mais suave e serena em comparação com os primeiros modelos de Landowski. Conforme Landowski criava modelos em escala progressivamente maior, ele simplificava gradualmente as vestimentas e os detalhes da estátua. Sua neta observa que “ele a tornou cada vez mais simples” para que fosse bem visível de longe.

Enquanto Landowski esculpiu a cabeça, os braços e as mãos na França para serem enviados ao Brasil, a estátua final de concreto de 30 metros, revestida com azulejos de pedra-sabão, foi construída no local no Rio de Janeiro, utilizando uma técnica diferente da que ele havia imaginado.

Mudanças no Design | Estátua do Cristo Redentor

O design da icônica estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro passou por diversas mudanças importantes desde sua concepção inicial, principalmente impulsionadas por colaborações artísticas e considerações práticas:

O design original de Heitor da Silva Costa mostrava Cristo segurando um globo em uma mão e uma cruz na outra. No entanto, isso foi alterado para a pose agora famosa, com os braços abertos em um abraço, após a colaboração com o artista brasileiro Carlos Oswald. A postura de braços abertos simboliza uma atitude mais acolhedora e pacífica.

Enquanto a visão inicial de Costa era mais tradicional, o design final adotou um estilo Art Déco simplificado, popular nos anos 1920. Essa mudança foi influenciada pela participação do escultor francês Paul Landowski, que ajudou a conferir à estátua sua estética modernista.

O rosto esculpido pelo artista romeno Gheorghe Leonida deu a Cristo uma expressão mais suave e serena em comparação aos primeiros modelos de Landowski.

À medida que Landowski criava modelos em escala maior, ele simplificava progressivamente as vestimentas e os detalhes da estátua para que a forma geral fosse melhor percebida de longe.

Enquanto Landowski esculpiu componentes na França para serem enviados ao Brasil, a estátua final de 30 metros de concreto, revestida com azulejos de pedra-sabão, foi construída no local usando uma técnica diferente da visão original, influenciada por considerações de engenharia e materiais.

O design em evolução foi moldado pela contribuição de vários artistas que buscavam um significado simbólico específico, um estilo artístico e um impacto visual, além de fatores práticos relacionados à imensa escala da estátua e à desafiadora construção no Morro do Corcovado.

Construção da icônica estátua do Cristo Redentor

A construção da icônica estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro foi um empreendimento monumental que se estendeu por nove anos, de 1922 a 1931.

A estátua foi projetada pelo escultor francês Paul Landowski, que criou esculturas iniciais de argila da cabeça, mãos e um modelo de 4 metros do corpo na França. O escultor romeno Gheorghe Leonida esculpiu o rosto sereno final baseado no modelo de Landowski. As esculturas de argila foram enviadas ao Rio e usadas como modelos para moldar os componentes de concreto e pedra-sabão da estátua.

O engenheiro brasileiro Heitor da Silva Costa e o engenheiro francês Albert Caquot supervisionaram o ambicioso projeto de construção. Caquot projetou a estrutura interna de concreto armado para suportar o peso imenso da estátua.

As esculturas de argila de Landowski foram cortadas em pedaços para serem usadas como moldes para a fundição das seções de concreto. Um pequeno trem de cremalheira transportava o concreto, azulejos de pedra-sabão e outros materiais até o topo do Morro do Corcovado, a 700 metros de altitude. Uma equipe de trabalhadores misturava e despejava o concreto no local, utilizando água transportada de uma fonte próxima.

À medida que as seções de concreto eram concluídas, os trabalhadores cobriam a superfície com cerca de 6 milhões de azulejos de pedra-sabão da Suécia, sob a orientação de Silva Costa, para obter um acabamento em pedra polida. Um extenso andaime foi montado para permitir que os trabalhadores montassem a estátua de 30 metros, seção por seção, ao longo de muitos anos.

A pedra fundamental foi colocada cerimonialmente em 4 de abril de 1922, para marcar a independência do Brasil. Após nove anos de trabalho árduo, a estátua do Cristo Redentor foi finalmente concluída e inaugurada ao público em 12 de outubro de 1931. O custo total foi de cerca de $250.000 na época, equivalente a $4,8 milhões hoje.

Embora a visão artística tenha se originado na França, a construção física desta maravilha da engenharia envolveu a superação de imensos desafios logísticos para transportar materiais até o topo da montanha e montar meticulosamente a icônica estátua peça por peça ao longo de nove anos no Rio de Janeiro.

Dificuldades e Desafios

Alguns dos principais desafios enfrentados durante a construção da icônica estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro foram:

1. Transporte de materiais: Transportar o concreto, azulejos de pedra-sabão e outros materiais pesados até o remoto cume de 700 metros do Morro do Corcovado foi um imenso desafio logístico. Um pequeno trem de cremalheira precisou ser utilizado para transportar tudo até o topo da montanha.

2. Acesso à água: Não havia uma fonte de água prontamente disponível no cume, então os trabalhadores tinham que transportar água de uma fonte próxima para misturar o concreto no local. Isso tornou a produção de concreto muito trabalhosa.

3. Localização exposta: A localização exposta da estátua no pico da montanha deixava a construção vulnerável a atrasos devido às condições climáticas adversas, como ventos fortes e tempestades.

4. Requisitos de andaimes: Um extenso sistema de andaimes teve que ser montado peça por peça para permitir que os trabalhadores montassem a estátua de 30 metros de altura seção por seção ao longo dos nove anos de construção.

5. Mudanças de design: O design original que mostrava Cristo segurando um globo e uma cruz foi alterado no meio do processo para a pose icônica de braços abertos, exigindo ajustes durante a construção.

6. Desafios materiais: O concreto armado da estátua e o revestimento de azulejos de pedra-sabão envolveram técnicas complexas de engenharia e construção para a época.

7. Localização remota: A localização isolada no topo da montanha dificultava o transporte de trabalhadores e a disponibilização de infraestrutura, o que provavelmente impactou a produtividade.

A escala colossal, a localização remota, os requisitos materiais, as mudanças de design e a falta de recursos como água representaram obstáculos tremendos que tiveram que ser superados incrementalmente por engenheiros e trabalhadores ao longo de quase uma década de construção árdua.

Integridade Estrutural

A equipe envolvida na construção da icônica estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro adotou várias medidas para garantir sua integridade estrutural:

1. Núcleo de concreto armado: O engenheiro francês Albert Caquot projetou a estrutura interna de concreto armado para suportar o peso imenso da estátua (635 toneladas métricas) e resistir às condições severas como ventos fortes e raios comuns na localização a 700 metros de altitude.

2. Andaimes extensivos: Andaimes extensivos tiveram que ser montados peça por peça para permitir que os trabalhadores montassem meticulosamente a estátua de 30 metros de altura seção por seção ao longo dos nove anos de construção, garantindo alinhamento adequado e estabilidade.

3. Revestimento de azulejos de pedra-sabão: Após a construção do núcleo de concreto, os trabalhadores cobriram toda a superfície com cerca de 6 milhões de azulejos de pedra-sabão da Suécia sob a orientação do engenheiro Heitor da Silva Costa. Os duráveis azulejos de pedra-sabão forneceram um revestimento protetor externo.

4. Sistema de para-raios: Para-raios foram instalados na cabeça da estátua e nos braços estendidos para protegê-la dos frequentes raios na localização exposta do topo da montanha.

5. Ancoragem da fundação: A base e a fundação da estátua foram ancoradas firmemente na rocha sólida da montanha para evitar qualquer deslocamento ou instabilidade ao longo do tempo.

6. Seleção de materiais: A seleção cuidadosa de materiais de alta qualidade, como os azulejos de pedra-sabão da Suécia e o concreto armado, garantiu longevidade contra intempéries e erosão no local exposto.

A combinação de um robusto núcleo interno de concreto armado, revestimento externo protetor de pedra-sabão, ancoragem segura da fundação, proteção contra raios e montagem meticulosa seção por seção durante o árduo processo de construção de 9 anos permitiu que esta estátua icônica mantivesse sua integridade estrutural por mais de 90 anos.

Medidas de Segurança

Algumas das principais medidas de segurança que provavelmente estavam em vigor durante os nove anos árduos de construção da icônica estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro incluem:

1. Treinamento em segurança e induções no local: Todos os trabalhadores provavelmente receberam treinamento abrangente em segurança e induções específicas do local para identificar riscos e protocolos de emergência na localização remota do topo da montanha.

2. Equipamentos de proteção individual (EPIs): Os trabalhadores quase certamente eram obrigados a usar EPIs apropriados como capacetes, luvas, proteção ocular, etc., enquanto construíam a imensa estátua de 30 metros de altura.

3. Andaimes e proteção contra quedas: Sistemas extensivos de andaimes e proteção contra quedas, como arneses, provavelmente eram obrigatórios, já que os trabalhadores montavam a estátua seção por seção em alturas ao longo de muitos anos.

4. Identificação de riscos e avaliações de risco: Inspeções regulares e auditorias provavelmente foram realizadas para identificar possíveis riscos, como andaimes instáveis, queda de objetos, etc., e implementar medidas de controle.

5. Cercas e sinalização: Cercas adequadas e sinalização de aviso provavelmente restringiam o acesso à zona de construção perigosa no topo da montanha.

6. Protocolos de segurança de máquinas: Com o uso de maquinário pesado, como o trem de cremalheira usado para transportar materiais, provavelmente havia práticas rigorosas de segurança para operadores qualificados apenas.

7. Planejamento de emergência: Um plano de emergência era necessário para interromper o trabalho durante eventos climáticos extremos comuns no pico exposto.

8. Instalações de primeiros socorros: Kits de primeiros socorros bem abastecidos e pessoal treinado eram essenciais no local remoto.

9. Armazenamento seguro de materiais: Instalações adequadas de armazenamento para concreto, azulejos de pedra-sabão e materiais de construção eram necessárias para evitar acidentes.

Seguir protocolos padrão de segurança na construção adaptados à imensa escala da estátua e à desafiadora localização no topo da montanha foi fundamental para completar esta maravilha da engenharia ao longo de 9 anos, minimizando o risco para os trabalhadores.

9 Anos Para Concluir a Estátua do Cristo Redentor

A construção da icônica estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro levou um total de 9 anos desde o início até a conclusão:

A pedra fundamental foi lançada em 4 de abril de 1922, marcando o início oficial da construção. Ao longo dos próximos 9 anos, um extenso sistema de andaimes teve que ser montado no topo do Morro do Corcovado, a 700 metros de altitude, para permitir que os trabalhadores montassem a imensa estátua de 30 metros de altura, seção por seção.

As esculturas iniciais de argila do escultor francês Paul Landowski da cabeça, mãos e um modelo de 4 metros do corpo de Cristo foram enviadas da França e usadas como guias para moldar os componentes de concreto no local.

Sob a direção do engenheiro brasileiro Heitor da Silva Costa e do engenheiro francês Albert Caquot, os trabalhadores misturaram e despejaram o concreto armado no local, utilizando água transportada de uma fonte próxima.

À medida que o núcleo de concreto era concluído, cerca de 6 milhões de azulejos de pedra-sabão da Suécia foram meticulosamente aplicados na superfície sob a orientação de Silva Costa, para dar um acabamento em pedra polida.

Após 9 anos de trabalho árduo, superando imensos desafios logísticos da localização remota no topo da montanha, a construção finalmente foi concluída. A estátua do Cristo Redentor foi oficialmente inaugurada e dedicada em 12 de outubro de 1931, com um custo total de cerca de $250.000 na época (equivalente a $4,8 milhões hoje).

Enquanto uma visão artística ambiciosa, foram necessários 9 anos de trabalho árduo, de 1922 a 1931, para engenheiros e trabalhadores construírem incrementalmente esta colossal estátua de concreto armado e pedra-sabão na localização exposta do topo da montanha, através da pura determinação humana.

Referências

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